Como todos sabem, estou estudando BPM e, dente os objetos de estudo, estão os estudos de caso, até então não comentados neste blog. Já completei meu curso de modelagem com o Bizagi e tenho lido sobre BPM, BPMs e metodologia de análise de processo. Além da minha tendência natural a evitar “TI por TI”, vejo que os autores insistem em ressaltar a importância de olhar para o negócio e não aplicar “filosofias prontas” como “automação é a solução”.
A ideia aqui é compartilhar o material encontrado e minha percepção que tive sobre a abordagem feita por estes. Por mais que possam haver erros conceituais de um estudante recente de BPM, pra mim o exercício da visão crítica é essencial e acredito que todo ponto de vista é construtivo pra quem o lê também de forma crítica e positiva. Logo, abaixo apresento os links que consegui fazer com os conhecimentos mais recentemente obtidos.
ESTUDO DE CASO 1
MINHA PERCEPÇÃO Este estudo foi executado sob um enfoque mais financeiro, afinal, o autor estava em um mestrado da área contábil. Achei interessante a forma de condução da pesquisa. A teoria foi perfeitamente linkada ao assuntos que estavam sendo tratados e diversas análises de melhorias foram feitas. Ele não está alinhado aos padrões BPM, notei a preocupação do autor em olhá-lo sob diferentes aspectos e evidenciar as alternativas (Ex: poderíamos analisar de forma X, mas vimos que não se aplica a este caso por razão Y). A solução encontrada promoveu uma melhoria no processo através do planejamento operacional sob um entendimento de custos e medição de resultados. O que mais de espero em uma análise de processo é encontrar com solução uma mudança na matriz a responsabilidades das tarefas, otimização do número de atividades e automação. Este estudo achou como solução de melhoria um simples planejamento operacional.
ESTUDO DE CASO 2
MINHA PERCEPÇÃO Este segundo estudo apresenta um enfoque claramente técnico. Neste caso, os padrões BPM foram levados mais em consideração, inclusive a ferramenta que eu uso (Bizagi) foi utilizada para modelar processos de forma, ao meu ver, simplificada. A teoria me parece bem descrita, porém pela quantidade de informação sobre a prática, senti falta de um link mais claro do “meio do caminho” e a evidência de como foi possível chegar às conclusões. Além da simplificação da notação, me pareceu um tanto estranho a representação dos sistemas como atores do processo. Talvez seja um erro, mas talvez somente uma abstração à qual não estou habituado. Venho da área de TI e já tenho a tendência em enxergar casos de “TI por TI” e neste caso não foi muito diferente. Me pareceu que a solução pensada foi “automação” desde o início e não consegui achar, na parte do trabalho que descrevia a parte e não teoria genérica, um embasamento para a automação como forma mais aplicável de melhoria do processo.
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